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Quais são os fatores de risco para doenças cardiovasculares?

Quando o assunto são doenças cardiovasculares todo mundo já fica um pouco preocupado. Mas você sabe o que são e quais são os fatores de risco para doenças cardiovasculares? É que algumas condições aumentam as chances de desenvolver tais doenças, como por exemplo a obesidade, diabetes e outras que veremos logo a seguir. Por isso é importante ficar atento à elas.

O que são doenças cardiovasculares?

Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) as doenças cardiovasculares são doenças que acometem o coração e/ou os vasos sanguíneos, tais como cardiopatias, tromboses, doença coronariana, angina (doença isquêmica do coração), doença cerebrovascular (AVC), doença cardíaca reumática, embolia pulmonar e outras.

Esse tipo de doença é muito comum e aumenta cada vez mais, pra se ter ideia, existe uma estimativa de que até 2040 vai haver um aumento de até 250% nos casos de doenças cardiovasculares no Brasil. Essa é uma estimativa muito preocupante, já que além de acometer milhões de pessoas, infelizmente as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no Brasil e no mundo.

O que são os fatores de risco para doenças cardiovasculares?

Os fatores de risco para doenças cardiovasculares se tratam de condições que aumentam as chances de o indivíduo desenvolver esse tipo de doença. Sendo que alguns podem ser reversíveis e evitáveis, como por exemplo o sedentarismo, já outros como por exemplo a hereditariedade não.

Quais são os fatores de risco para doenças cardiovasculares?

Como acabamos de dizer, existem dois tipos de fatores de risco para doenças cardiovasculares, os:

Fatores de risco não modificáveis (irreversíveis)

Sexo

As mulheres são mais propensas a desenvolver doenças cardiovasculares do os que homens. Além disso elas costumam ser mais fatais para as mulheres. Por isso elas devem ter cuidado redobrado com a saúde, para evitar esse tipo de doença.

Idade

A idade também é outro fator de risco. Com o passar dos anos as chances de desenvolver doenças cardiovasculares e principalmente aterosclerose (acúmulo de gordura nas artérias) aumenta. Por isso é importante ficar de olho e manter principalmente os níveis de colesterol adequados.

Hereditariedade

A hereditariedade é uma das principais causas de doenças cardiovasculares e infelizmente um tipo de fator que não pode ser modificado.

Fatores de risco modificáveis (reversíveis)

Já que existem fatores que não podemos reverter ou modificar, que tal nos concentrarmos nos que podemos modificar e assim controlar e até mesmo fugir das doenças cardiovasculares?! Estes são:

Estresse

O estresse é um fator de risco para doenças cardiovasculares muito importante, ainda que gere um pouco de ceticismo. Não é mito que estar sempre no limite pode te levar a enfartar. De fato o estresse constante ou ainda que muito forte e repentino, aumentam as chances de desenvolver infarto, aneurismas e até mesmo AVCs.

Uso do tabaco e do álcool

A utilização constante do álcool e do tabaco aumentam as chances de desenvolver doenças cardiovasculares. O consumo alcoólico por exemplo aumenta a pressão arterial e aumenta em até 40% as chances de desenvolver AVC. O tabagismo também pode causar o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, além de favorecer o aparecimento de trombose e diminuir a oxigenação sanguínea.

Sedentarismo

É do conhecimento de muitos que o sedentarismo aumenta as chances de desenvolver doenças cardiovasculares. Por isso se manter ativo é muito importante, 150 minutos semanais de atividades físicas como por exemplo a caminhada por semana já são de grande ajuda nesse aspecto.

Obesidade

O excesso de peso assim como as medidas acima do ideal impactam e muito nas chances de desenvolver doenças cardiovasculares. Por esse motivo, estar dentro do peso e das medidas adequadas e ter IMC (índice de massa corporal) dentro do limite saudável são boas formas de evitar e controlar doenças cardiovasculares. Veja as medidas ideais e como calcular o IMC neste artigo.

Diabetes

A diabetes por si só já é um quadro bastante sério, mas infelizmente vai além do descontrole da glicemia. É que ela aumenta muito as chances de desenvolver doenças cardiovasculares no geral. O diabético é muito susceptível a esse tipo de problema, tanto que as chances de um diabético sofrer infarto por exemplo, chegam a ser 40% maiores nos homens e 50% maiores em mulheres, em relação à pessoas saudáveis.

O cenário pode ser ainda pior quando a diabetes existe juntamente com outras condições agravantes como a hipertensão e obesidade por exemplo. Por isso o controle e tratamento da doença é muito importante para ficar longe das doenças cardiovasculares.

Hipertensão arterial

A pressão arterial se trata da pressão exercida pelo sangue sobre a parede das artérias, quando o mesmo é impulsionado pelos batimentos do coração. E o ideal é que ela não ultrapasse os tão famosos 12/8, máximo (sistólica) 120(mmHg) e mínimo (diastólica) 80(mmHg). Por isso é importante acompanhar sempre esses níveis e no caso de qualquer alteração procurar um médico.

Quando a pressão fica acima de 14/9 ocorre a conhecida “pressão alta”, hipertensão arterial. A hipertensão é um fator de risco muito importante, que aumenta as chances de desenvolver infarto, aneurisma, insuficiência cardíaca, AVC e outros quadros severos.

Descontrole dos níveis de colesterol e triglicérides

Assim como o HDL (colesterol bom), quando em um nível maior é importante para a retirada do colesterol das artérias, o LDL (colesterol ruim) e o triglicérides, quando altos, ao contrário do HDL, favorecem o acúmulo de gordura nas artérias.

Dessa forma devemos buscar hábitos que ajudem a aumentar os níveis de HDL e diminuam os níveis de LDL e triglicérides, tais como uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas. Dietas como como por exemplo a mediterrânea se mostraram eficientes na prevenção de doenças cardiovasculares, principalmente por serem ricas em gorduras boas e fibras provenientes da riqueza de vegetais, peixes e azeite na dieta.

Vale ressaltar que entre os fatores de risco para doenças cardiovasculares, este é um dos mais senão o mais importante. Por isso o ideal é que exista um controle desses níveis para que as doenças cardiovasculares sejam evitadas. Veja neste artigo quais são os níveis ideais de cada um deles.

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